quarta-feira, 29 de julho de 2009

Notícias CDE

O Clube Desportivo de Estarreja continua a preparar a equipa para a próxima época.

Sandro Botte o técnico que vai comandar os destinos da equipa sénior ,já viu reforçada a equipa com mais alguns atletas.
Os trabalhos arrancam no dia 7 de Agosto e estão já agendados jogos de preparação em casa para os dias
26 de Agosto – CDE – Espinho – 19h
29 de Agosto – CDE – Grijó – 10h
2 de Setembro – CDE – Pessegueirense – 19h

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Os 10 casos mais polémicos da arbitragem II

O Jornal Noticias escolheu 10 casos que marcaram a Liga portuguesa.

2º Caso:

Benfica-Braga 1-0; (11 de Janeiro de 2009)
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre). É a pior arbitragem da Liga até ao momento. Erros em demasia, e sempre contra o Braga, que manifestou a intenção de apresentar queixa-crime contra o árbitro e declarações polémicas de Mesquita Machado, líder da AG da Federação. O golo do Benfica é obtido em fora-de-jogo. Se há dúvidas no penálti assinalado a favor do Benfica, que Suazo falhou, o mesmo não acontece no carrinho de Luisão sobre Mateus (68 m). O Braga reclamou ainda um outro penálti, sobre Alan.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sandro Botte treinador dos Seniores

Depois de ter sido afastado a meio da época, em que foi substituído por Nazih Handem, Sandro Botte volta a treinar o Clube Desportivo de Estarreja. Juntamente com ele Paulo Pinto e Ricardo que voltam a ser adjuntos do técnico estarrejense.

Quanto ao plantel, a aposta é na continuidade da maior parte dos jogadores que compunham o plantel da época transacta, com alguns atletas oriundos de outros clubes.

Para já está confirmada a continuidade dos atletas João Oliveira, Ricardo, Amaral, Norberto, Malafaia, João Pinto, Fortes, Sérginho, Tarola, Magno, Pesquina e a dos dois melhores marcadores do Distrital de Aveiro da época passada Bonfim e Samu.

No final da próxima semana, o plantel deverá estar praticamente fechado.
Noticias RVR

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Comportamentos ansiogénicos do treinador no futebol profissional

O desporto e as suas modalidades estão a tornar-se cada vez mais importantes numa sociedade egocêntrica, voltada para o sedentarismo e para a tecnologia. O incentivo para a prática desportiva é por isso cada vez maior desde as fases mais precoces, o que faz com que o atleta cresça e evolua construindo uma relação mais aproximada com o seu treinador. Com esta evolução da relação treinador-atleta, cresceu também a curiosidade em entender esta interacção e quais os problemas que dela advêm.
Como tal, no domínio desportivo, a relação interpessoal mais importante, é provavelmente, estabelecida entre o treinador e o atleta, em que os processos de interacção entre ambos têm sido considerados como factores determinantes do desempenho desportivo. Contudo, a relação treinador-atleta pode ser perturbada por inúmeros factores, tal como as incompatibilidades entre as suas personalidades. Portanto, o treinador é mais do que aquele que assegura somente a compatibilidade entre as regras e as condutas de empenho e, não se limita a fornecer as soluções técnicas permitindo resolver os problemas da motricidade do desempenho. Ele deve ser guiado pelo seu sentido humanitário e pela ética, mesmo que seja tentado a referir os modelos tecnicistas ou os seus conhecimentos sistemáticos.
Como a maioria das modalidades desportivas requerem grandes quantidades de horas de treino para permitirem uma evolução do atleta, a motivação torna-se uma variável imprescindível. Esta, utilizada de forma adequada, faz com que o atleta mantenha a aderência, independentemente dos treinos serem duros, difíceis, aborrecidos ou repetitivos. Uma motivação adequada, aumenta a confiança do atleta, diminui a ansiedade e o stress e, facilita a concentração na tarefa.
As decisões do treinador (muitas vezes aleatórias e em função das próprias interpretações e atitudes) interferem activamente na vida pessoal e desportiva dos seus atletas, advindo consequências quer positivas quer negativas para eles. Essas interferências podem ser através de opções de gestão das situações de treino e competição, como também através das suas atitudes no processo desportivo, apresentando grande impacto na forma de comunicação com o atleta.
Sendo o treinador, a personagem com o papel mais importante e de maior destaque na díade, torna-se essencial saber quais os seus comportamentos, que melhor ou pior, predizem o rendimento dos seus atletas e têm um maior impacto emocional nos mesmos, de forma a lhes permitir atingir os objectivos por eles (díade) traçados.
Os resultados do estudo efectuados a uma amostra constituída por 9 equipas da Liga de Honra, do Campeonato Português de Futebol, na época de 2005/2006, permitiram concluir que, enquanto a motivação intrínseca dos atletas se conecta com a percepção de comportamentos ansiogénicos do treinador, a ansiedade-traço não se relaciona com as emoções negativas que os comportamentos do treinador possam provocar; a ansiedade-traço do treinador como factor de tensão emocional permitiu concluir que independentemente do traço de ansiedade do treinador ser elevado ou não, os atletas são “imunes” à sua interferência; a ansiedade-estado dos atletas relaciona-se com a percepção dos comportamentos ansiogénicos do treinador, permitindo deduzir que os atletas quanto mais auto-confiantes se sentem mais sensíveis se tornam a esses comportamentos; e, a ansiedade-estado do treinador não se associa com a ansiedade-estado dos seus atletas, assim como não se relaciona com a percepção que os seus atletas têm dos comportamentos que possam provocar ansiogenia.
De um modo geral:
1- Os atletas são pouco perturbados pelos comportamentos dos seus treinadores; não identificam comportamentos de ansiogenia do seu treinador quando são mais motivados intrinsecamente;
2- São os atletas mais auto-confiantes que percepcionam mais comportamentos ansiogénicos ao nível de:
a) Comunicação (são os comportamentos do treinador relacionados com o estabelecimento da relação com o atleta, bem como com o acto ou capacidade de transmitir informação ao atleta e também de recolher informação deste, mostrando atitudes de oposição ou opiniões que os atletas não apreciam);
b) Antagonismo (é relativamente à relação interpessoal do treinador com o atleta, assim como com o acto de mudar a informação, são os comportamentos do treinador que manifestam atitudes ou opiniões de oposição e/ou desvalorização pessoal dos atletas de modo implícito ou explícito);
c) Decisão (está associada aos factores da tarefa, são os comportamentos do treinador relacionados com a resolução de problemas ou respostas concretas a situações que se lhe deparem, dando ordens, concretizando iniciativas ou assumindo responsabilidades) no seu treinador.
3- A percepção que os atletas têm dos comportamentos ansiogénicos dos seus treinadores relaciona-se com as suas características individuais (motivação e ansiedade-estado) e não com as características do treinador (ansiedade-traço e estado).
* Orlando Costa (Pós-Graduado em Psicologia Desportiva)