segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Falar de árbitros

Falar de árbitros é uma questão muito antiga e que ao longo dos últimos anos tem tido muitas opiniões contraditórias.
Para mim, desde que o árbitro seja isento, imparcial, correcto, humano, sensível e educado com os atletas, tem sempre uma boa arbitragem.
Mas vamos por partes:
Podemos dizer que num jogo de futebol temos 3 equipas presentes, duas que vão competir entre si e uma terceira que é a arbitragem, que vai tentar fazer com que as duas equipas cumpram as regras do jogo.
Podemos dizer também, que as três equipas partem em pé de igualdade para fazer o melhor que sabem e podem. Mas na realidade, não é bem assim. Uma das equipas não tem adeptos!
Todas as palavras dirigidas aos árbitros no decorrer de um jogo de futebol, atravessam o campo e como “agulhas afiadas” chegam aos ouvidos do árbitro. O homem de que todos esperam serenidade, seriedade, isenção é tratado como se fosso o inimigo, insultado e muitas vezes injustamente.
Quando o árbitro beneficia a nossa equipa ficamos em silêncio, se por acaso a nossa equipa é prejudicada grita-se o mais alto possível.
As exclamações de desespero por um jogo mal perdido sucedem-se imediatamente a absolvição do jogador que falhou o remate só porque este ficou a olhar para a chuteira, como que a considera-la culpada, foi infeliz porque acertou mal na bola, porque o relvado está em mau estado, quando falham um golo, existe sempre uma desculpa para os jogadores da nossa equipa. Porém quando o arbitro falha na marcação de um canto, de uma grande penalidade, quando não assinala um fora de jogo, quando anula um golo……………. É desonesto e criticado.
Por isso considero a situação dos árbitros ingrata, pois apitando durante 89 minutos vêem o seu trabalho esquecido, porque num minuto deixou de ver determinada ocorrência.

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