quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O perfil do treinador de jovens (adaptado de Candeias 1998)

FORMAÇÃO ESPECIFICA
· Elevada formação pedagógica e técnica, aperfeiçoada por meio de estágios em diferentes escalões de ambos os sexos.
· Permanência na profissão dependente de reciclagens obrigatórias e frequentes.
· Evolução profissional escalonada por níveis relacionados com resultados de natureza pedagógica e técnica.
RESPEITO POR VALORES ÉTICOS E PROFISSIONAIS
· Exercendo a actividade consciente de que os seus conhecimentos estão ao serviço de um processo educativo e de que os jovens não são meios de promoção profissional.
· Compreendendo que treinar crianças, comporta riscos educativos, técnicos e de desenvolvimento motor destes, aceitar que as más consequências constatadas a curto e médio prazo imputadas ao treinador, enquanto os bons resultados dos planeamentos se dilui no sucesso desportivo do praticante e são atribuídos ao talento deste.
· Deixando problemas pessoais e incompatibilidade de seu temperamento com os dos jovens, fora do treino.
· Não esquecendo que o seu aspecto e atitudes têm de transmitir segurança, apoio, organização e sentido de justiça.
VOCAÇÃO PARA LIDAR COM CRIANÇAS
· Ser um educando:
As tarefas técnicas têm de estar integrada num contexto formativo.
A forma de intervir é mais importante do que os objectivos técnico-motores.
· Ser paciente:
Lembrando que é muito difícil eliminar os erros de aprendizagem; logo, esta tem de ser bem planeada e melhor orientada.
· Ser firme sem usar coação física ou psíquica.
· Respeitar a criança sem se usar o sarcasmo como motivação e menos ainda como forma de avaliação.
CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO
· Com os atletas:
Por meio de linguagem adequada esclarecendo o que espera de cada um, o que podem esperar dele, o que não admitirá e porquê.
· Com os pais:
Expondo a sua filosofia como treinador,
Indicando os objectivos de curto e médio prazo e a metodologia a utilizar,
Apresentando o calendário competitivo e critérios de eventual selecção dos jogadores,
Definindo os apoios que precisa dos pais,
Alertando para as dificuldades que podem surgir, ou perigos treino da modalidade em causa.
· Com os dirigentes:
Não transigindo em casos de risco físico ou psíquico das crianças.

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